O Censo do Estagiário 2025 trouxe um panorama aprofundado da experiência de mais de 2 mil pessoas estagiárias de diferentes regiões do Brasil. Com base na escuta ativa e na vivência prática dessas pessoas, o estudo oferece uma visão poderosa sobre o que realmente importa na jornada de quem está iniciando sua trajetória profissional.
Abaixo, destacamos os principais insights da pesquisa, que podem ajudar empresas a refletirem e evoluírem seus programas de estágio.
Experiências práticas fazem a diferença
Um dos dados mais consistentes do Censo foi a importância de projetos reais no desenvolvimento das pessoas estagiárias. Quando têm a chance de aplicar seus conhecimentos em situações práticas e acompanhadas, a percepção de crescimento profissional aumenta significativamente.
Além disso, ferramentas como Power BI, Excel e metodologias ágeis foram mencionadas como diferenciais. Estágios que proporcionam acesso a esse tipo de aprendizado se destacam na percepção de valor.
A liderança inspira — ou afasta
A qualidade da supervisão é um divisor de águas. Pessoas estagiárias que se sentem apoiadas, ouvidas e inspiradas por suas lideranças relatam maior engajamento e vontade de permanecer na empresa. Já supervisores(as) ausentes ou pouco acessíveis aumentam o risco de rotatividade.
Formar lideranças para acompanhar jovens talentos é uma das estratégias mais importantes para o sucesso do programa.
Comunicação é o elo vital
Falta de clareza nas tarefas, escassez de feedback e barreiras na comunicação com gestores(as) foram apontadas como grandes desafios. A pesquisa mostra que comunicação falha pode gerar frustração e desengajamento, enquanto um diálogo aberto e contínuo fortalece o vínculo com a empresa.
Empresas que investem em rituais de escuta, alinhamento e feedback constroem experiências de estágio mais positivas e duradouras.
Saúde mental importa — e muito
O bem-estar emocional apareceu como um dos temas centrais do Censo. Termos como “ansiedade”, “cobrança excessiva” e “falta de apoio” foram recorrentes nas respostas abertas. Isso reforça a urgência de incluir a saúde mental como pilar estratégico dos programas de estágio.
Ambientes acolhedores, pausas respeitadas, canais de escuta e incentivo ao autocuidado fazem toda a diferença — e estão diretamente ligados às notas mais altas de satisfação.
O papel do RH é valorizado
Mesmo diante dos desafios, o setor de RH foi frequentemente elogiado. A presença, o acolhimento e o suporte oferecido por esses profissionais têm impacto direto na adaptação e no desenvolvimento das pessoas estagiárias.
Quando o RH atua como ponte de confiança, a experiência se torna mais leve, clara e estruturada.
Tendências para o futuro dos programas de estágio
A partir da escuta da nova geração, o Censo aponta algumas direções para o futuro:
- Personalização da jornada: Estágios adaptáveis ao perfil e aos interesses de desenvolvimento de cada jovem;
- Capacitação contínua como benefício real: Cursos e mentorias como parte da proposta de valor;
- Protagonismo desde o início: Mais autonomia, projetos reais e voz ativa;
- Tecnologia no centro: IA, ferramentas digitais e análise de dados como parte da rotina;
- Estágio como marca empregadora: A experiência de estágio molda a reputação da empresa entre os talentos do futuro.
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